Dias após o nascimento da minha filha, em pleno pós parto, me dei conta da responsabilidade de cuidar de uma criança.
Entendo agora porque a minha mãe pede para eu ligar quando chego de viagem. Vivencio a aflição que ela passa quando estou doente e que se pudesse ficaria doente no meu lugar.
Conheço agora as suas lágrimas e os seus sorrisos.
Deixo de comprar coisas para mim, mas não deixo que falte nada para a minha picurrucha.
Também me preocupo se minha filha não come tudo o que esta no seu prato e o que ela come durante o dia.
Enxergo agora que perdi o senso do ridículo e não morro de vergonha em cantar desafinado, dançar desengonçado ou falar como criança em público só para ve la sorrindo.
Farei o que for preciso para ver minha filha feliz.
E a verdade é, e só nos damos conta do que é ser filho, quando estamos do outro lado da história.
Inclusive entendemos a nossa falta de compreensão com eles até chegarmos lá.
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