segunda-feira, 7 de maio de 2012

Voz de Mãe

Bom como estamos nos mês das mães, nada como falar sobre aquela que nos acalentou e que nos momentos difíceis sempre teve uma palavra para nos acalmar. Aquela que quando falava o nosso nome completo, já sabiámos que vinha uma bronca. Aquela que dizia: "Boa noite, dorme com Deus" ou "Não se preocupe tudo vai dar certo, somos uma família".
Então vou compartilhar com vocês todas as matérias lindas sobre "Mães" que estou recebendo. Espero que gostem, que aproveitem e que também possam compartilhar com as pessoas queridas.
Para começar, vou colocar aqui uma narrativa da voz materna, que saiu na coluna do psicólogo Ilan Brenman na Revista Crescer em 2011.

Voz de Mãe
No século 14, na região da Andaluzia, Espanha, existiu um homem muito rico, mas analfabeto. Sua vida fora muito sofrida. Havia escapado de perseguições por toda Europa, até chegar na Espanha, onde prosperou financeiramente.
Como queria que o único filho não repetisse a sua condição de homem não estudado, enviou o para as melhores escolas européias. Durante um ano inteiro não recebeu sequer uma carta do filho, até que um dia, tal missiva adentrou a casa do homem rico.
O pai, não sabendo ler, chamou um empregado e perguntou:
- O senhor sabe ler?
- Sim, meu patrão, respondeu secamente o empregado.
- Então leia esta carta imediatamente para mim, disse o pai empurrando o envelope para o empregado.
O empregado que não gostava nem do homem, nem do filho e nem de ninguém, abriu o envelope e leu a carta o mais rispidamente possível.
- Pai! Preciso muito de dinheiro!Minhas roupas estão velhas e meus livros rasgados!
- Que empafia! Que arrogância! Esse moleque pensa que sou um banco! Ingrato! esbravejava o pai.
Assim que o empregado saiu, a esposa do homem rico aproximou e, vendo o marido bufando perguntou:
- O que foi?
- O seu filho querido mandou uma carta. Olhe só o que ele escreveu! Entregando o envelope a esposa que sabia ler.
Ao ouvir a palavra "filho", o coração da mulher começou a bater mais forte, a saudade era tão forte que ela até cheirava o papel. E com uma voz eterna leu a carta em voz alta:
- Pai. Preciso muito de dinheiro. Minhas roupas estão velhas e meus livros rasgados.
- Ah, agora sim é meu filho - disse o marido. Realmente não havia o reconhecido antes. Amanhã mesmo enviarei um emissário com o dinheiro.
Feliz Dia das Mães!

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